segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Conto: Tribadismo ao entardecer

Oi, amigos! Sou eu, a Maskarada, e hoje estou trazendo um mini conto muito bom que encontrei no Blog "Dedos não brocham", foi escrito pela dona do blog, e eu quis compartilhar aqui com vocês. Então deixo aí os devidos créditos.

O conto é sobre uma prática própria do sexo lésbico, que é o tribadismo, que é basicamente o ato sexual sem penetração, mas com o mesmo propósito. Dêem uma "Googada" sobre o assunto, logo criarei um artigo falando sobre isso.

Enfim, o conto é bem picante, então ficam aí as recomendações de que ele não é recomendado para menores de 18 anos.

Se quiser prosseguir, clique abaixo em "Leia mais". Beijinhos e até mais!


Sem dúvida: o entardecer é o momento dos amantes.

Infiéis e pecadores, gulosos e sem vergonha. Malditos apaixonados sem compromissos.

Gemidos sinceros, gozos intensos.

Cuidados extremos e nem tanto.

É meu horário. Minhas verdades. Meus gemidos suados, meus risos safados.

Olhos arrepiados, pele brilhante.

Ontem à tarde, minha primeira vez com ela.

Nos conhecemos em meio aos livros, logo que a vi, senti uma necessidade extrema de saber qual era o cheiro entre seus seios. Aqueles cabelos longos me enlouqueceram, sua pele fresca e branca com pelinhos dourados me fizeram salivar, sem falar do olhar, da boca, da promessa dos seios oferecidos e do segredo entre as pernas.

Eu não sabia que ela gostava de transar com meninas, pois tão feminina, delicada e suave não pude perceber de imediato. Mas ela falava sobre livros, livros me cativam e quanto mais ela falava, mais eu me envolvia.

Queria saber mais. Mais.

Como encantá-la?

Depois de algumas semanas entre mensagens de texto por celular, e-mails, cafés, ontem à tarde foi nossa primeira vez. Fui até sua casa, conversamos, bebemos e nos beijamos. Eu estava tonta de tesão.

Ela usava um vestido abaixo dos joelhos. Adoro mulher de vestido e descalça. Depois dos beijos, dos toques mais ousados, das atitudes mais urgentes, ela tirou minha blusa e eu comemorei o sinal verde. (risos). E fiz algo que só faço com as mulheres, pois somente as mulheres me remetem as delícias de um parque de diversões, seus cheiros de algodão doce, seus sabores de maçã do amor e suas roupas como embrulhos dos presentes. Só quando dispo uma mulher sinto a empolgação da surpresa.

Subi o vestido devagar enquanto beijava suas coxas, passava as mãos entre as pernas, ameaçava um toque mais íntimo, deslizava em seus contornos para finalmente tirar-lhe o vestido e contemplar a beleza livre da carne em tons.

Puxei-a para a ponta do sofá, e depois de ameaças excitantes, finalmente minha boca estava onde eu e ela tanto queríamos. Passamos uma tarde no sofá, no tapete, na cama e sob a água do chuveiro. O cheiro entre seus seios é algo que me fez perceber a urgência e o delírio dos viciados em heroína. A beleza íntima rosadinha entregue a mim, os sons e as caras de prazer que ela fazia, seu olhar após o gozo...aiii

Eu aprecio a luz durante o sexo. Adoro ver nos olhos quê as palavras não podem significar. O olhar de cada um quando goza é um espetáculo único. Poder observar os pelos eriçar ao toque, ver a cor do rosto se transformar em tons afogueados, eu sei, nenhuma luz é mais perfeita para tal beleza humana, que a luz do entardecer.

By Alessandra Safra

3 comentários:

  1. Muito sutil esse conto, é sutil sem ser vulgar rs

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  2. Olhá só, depois de 1 ano vejo vi esse compartilhamento. Agradeço vc do blog que fez essa indicação de leitura.
    Valei dizer que o blog já está em livro nas principais livrarias do país.
    MUITO OBRIGADA meninas, Thaís e Mhiy. Bjs

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